Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Querido diário,

Hoje, assumindo um comportamento que Darwin desaprovaria, decidi circular pelo cômodos da minha casa durante a noite sem acender as luzes. Motivo: desconhecido.

Ao passar quase que trotando por uma sala escura, chutei longe um halter de 8 kg. Não me perguntem o que faz um halter de 8 kg na minha sala escura. Provavelmente foi plantado ali pela pessoa responsável por me sabotar. Na verdade essa bosta veio parar na minha casa nesta ocasião aqui, ó.
Agora meu dedo médio do pé direito está ficando preto e eu acho que ele vai cair ou algo pior. Pelo menos eu posso sair de par de vaso com a @jujuribeiro, que também andou quebrando uns dedo ontem.

Formou.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Rain Man

Olha só, eu não sei o que essa gente anda tomando, mas estou aqui para dizer que quero também, porque a viagem tá intensa e a parada é alucinante Baby Consuelo style.

Acaba de rolar neste recinto uma piada infame envolvendo Copa América e Paraguai, uma coisa mais ou menos com "Copa América/Para quê/ PARAGUAI" em seu denso conteúdo. Importante frisar que a anedota foi um comentário isolado. Não falávamos de futebol. Estávamos focados na malediscência, nosso carro chefe.

O moleque contou a porra da piada, todo mundo se jogou no chão de rir - vocês estão cansados de saber que aqui somos todos imbecis, gente, qual a surpresa - e quando estávamos quase nos recuperando um crazy levanta e solta:

"Vocês são muito burros. O Brasil vai jogar a Copa das Confederações de qualquer maneira, já tem vaga garantida independentemente da abertura ser em São Paulo ou não."

OI? Pra que falar coisa com coisa?

Agora estamos rindo tudo de novo. Tem cogumelo nessa sangria, me ouve, gente.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Em relação ao post anterior

Dou três chances para vocês adivinharem quem foi. Estou pensando em criar uma tag especialmente pra ela. Cabe, não?

Juventude transviada

Imagine que numa noite qualquer você sai da sua casa dirigindo seu próprio carro. Daí descobre que há uma convenção de maus elementos na casa do amigo e se manda para lá, onde estaciona a barca na garagem da pessoa. Toma 722 vodkas e vai para um restaurante. Do restaurante vai para um aniversário e do aniversário segue direto para uma festa ótima cheia de gente pelada (palavras da protagonista).

Sai da tal festa de gente pelada, se dirige ao Paris 6 e de lá devolve pessoas em suas respectivas casas antes de retornar ao lar.

Quer dizer: circulou. Deu quase a volta na circunferência terrestre dirigindo. Entrou e saiu desse carro umas 15 vezes, contem aí.

No dia seguinte, acorda com um telefonema do amigo morador da casa onde fez sua primeira parada. Ele conta, em pânico, digamos, que acordou ao meio dia com a polícia quase arrombando sua porta, pois um carro havia sido roubado da garagem na noite anterior e, como o vizinho furtado já tinha feito um boletim de ocorrência, ele precisava prestar esclarecimentos pois os policiais descobriram um carro sem dono no recinto. Carro este que estava registrado justamente como pertencente aos visitantes da noite anterior.

Adivinhem:

"Não foi minha culpa. Os dois eram pretos".

E o vizinho lá, tirando as calças e pisando em cima. Com força.

Só sei que, durante nosso almoço, o amigo apareceu no restaurante para efetuar a troca de automóveis e tentar resolver seus problemas policiais.

Parece que o vizinho está espumando até hoje. E que não somos mais bem vindos no edifício. Fim.

sábado, 16 de julho de 2011

Festa Virtual Bizarra ao vivo

Porque quando você entorna um six pack de Stellas e uma garrafa de Moët, vou dizer que é necessário um esquema desse com Los Hermanos dramático ao vivo. Não que seja meu caso, imagina.

Escolha uma música COM cornetinhas e saia cantando pelos ambientes de sua casa. Arrisque movimentos corporais no estilo "serpente".

Não se esqueça de fechar as cortinas, afinal de contas, você mora aí. A vizinhança repara.



Fracasso social, seu nome é Paula.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dedicado à Musa

Devo confessar que, desde o post onde a querida Musa abordou o comportamento de seres que mereceriam respostas cretinas para suas perguntas inominavelmente imbecis, aprimorei minha capacidade de identificação e análise desta (grande) parcela limítrofe da população.

Link para o post onde comento sua publicação

Isto posto, POR FAVOR, observem a maravilha com a qual me deparei hoje no Facebuken. Porque a humanidade é uma espécie de infinitas facetas mesmo, minha gente. Eis a prova.

Amigo postou a seguinte foto em seu wall:



Trata-se de uma fotografia conhecida, publicada à exaustão, mas o caso não é este, Brasil. Ocorre que o primeiro comentário veio de uma distinta que escreveu:

"Só ela é branca??"

Não, Einstein. Ela é xadrez.

OU

Não, Einstein. Tem mais umas 20 minas brancas, mas elas estão sob os caras pretos então você não pode enxergá-las. Mas garanto que estão lá. Elas me ligaram avisando que estariam.

OU

Olha, ela é a única preta, o resto todo é branco, acho que você está tendo um derrame.

Pensei em dar um print screen, mas depois que uma corna um povo ofendido aí andou se revoltando contra mim e denunciando este belo blog no melhor estilo  festa do caqui ("denunciaê, fala que é abusive, tem problema não!"), achei melhor privá-los da riqueza de detalhes em prol do sucesso do meu programa de anger management. Mas juro que está lá assim. Igualzinho.

Diante disso, a única conclusão à qual consigo chegar é a de que Deus deve estar desolado com o fracasso múltiplo da espécie dita dominante. Fué.

Tradição familiar

Verdade verdadeira:

A nega estava grávida e o combinado com o marido era que se fosse menina ela escolheria o nome. Se fosse menino a escolha ficaria a cargo dele. Não do menino, do marido.

Daí, fizeram um ultrassom e tcharã: menino. O marido externou a vontade que sempre teve de batizar um filho com o nome do seu avô e a prenha não se opôs, afinal de contas, super fofo e bacana esse negócio de homenagear avô, diz aí. Curiosa, perguntou:

"Mas querido, como é mesmo o nome do seu avô?"

"ZULFO."

Não, ela não permitiu. Ainda há sensatez neste mundo moderno.

Só para constar que lembramos desta história após comentarmos sobre o cartão que Muso achou em seu bolso após uma noite de esbórnia. Ele não sabe de quem se trata, se era alguém com quem ele faria negócios, se era um cafetão, ou um policial, talvez. Só sabemos que o nome do cara é Andrólico. An-dre-o-dro-le-li-ce-o-co.

Beijos

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Máximas - Papo de surdo bêbado com mudo dopado

Domingo feliz, grande mesa no Rodeio. Almoço dos bonzinhos, aquele clima de ressaca no ar. Povo compreensivelmente lesado. Amiga que estava em outra mesa veio tomar um mé com a gente e iniciou fofoca leve do lado de lá do círculo:

"Vocês viram a Fulana? O tamanho do Jesus na cruz que ela está no pescoço?"

E o comentário no meu lado da mesa:

"Quem tá aí? O Jesus Luz?"

Conversa prosseguindo no lado de lá:

"Viram cada pedra? Um baita dum Jesus daquele todo cravejado e..."

Lado de cá:

"É, é o Jesus Luz. Cadê hein?"

Polvorosa na mesa, bando de velha procurando Jesus Luz no restaurante.

Lado de lá:

"Vocês não viram? Ela está ali na outra mesa redonda, ao lado da Cláudia Sicrana..."

Cá:

"Claudia Leitte?"

Lá:

"Vocês não estão vendo?" - notando a balbúrdia gerada pela conversa. "Ali na outra mesa redonda. Olha que vocês logo enxergam ou o Jesus na cruz da Fulana ou a Claudia Sicrana"

Cá:

"A Claudia Leitte tá com o Jesus Luz? Onde?"

"Pelo que ela está dizendo estão naquela mesa redonda, mas não estou vendo..."

"Mas eles tão juntos?"

"Sei lá. Ela não é casada?"

"É, ué, mas de repente separou."

"Vai ver foi isso. Cadê, gente?"

Quarenta minutos depois desse papo começar, o lado de cá entendeu o assunto. Olha a agilidade da galera.

Resumidamente, este atraso na cognição fez com que, em menos de 5 minutos, separássemos a Claudia Leitte do coitado do marido dela e tacássemos a nega dentro do Rodeio da Haddock Lobo PEGANDO o Jesus Luz. Ficticiamente.

Observem o que a senilidade aliada à falta de noção não faz, meu povo. Prestem atenção.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Máximas - Let's Party versão 2011

"Vamos logo para a festa. Liguei lá e diz que tá ótima, cheia de gente pelada andando"

ESTÁ CHEIA DE GENTE PELADA foi o argumento no qual Sam se apoiou para me convencer de ir à grande festa do último sábado. Informação checada e repassada. Muito me lembrou o discurso do Fred sobre "dança dos desesperados" e "sangue pra todo lado", quando me rebocou de volta para umas das festas da Marília às OITO da manhã.

Pensando aqui no poder que meus amigos têm de resumir uma situação geral em tipo... dez palavras ou menos.

Feedback

Contar pra vocês que fontes fidedignas me informaram sobre um surto de Miriam Rafaela após a leitura do penúltimo post.

Parece inclusive que ela e Fernando Rodolfo denunciaram o blog no Facebook, vai vendo. Este povo está esperando de mim uma vidência que não me é peculiar, porque DESDE QUANDO eu sabia que o ilustre casal lia esta merda? Era pra saber? Ooops. Desculpaê, mas partindo do princípio que não trocamos uma palavra sequer há quase seis anos, juro que não me ocorreu tal possibilidade.

Após o maravilhoso desfecho daquele flagrante, esperava de tudo um pouco, menos que eles participassem do meu dia a dia ativamente através da rede mundial de computadores, observem que sensata a minha conclusão, calalio.

Tudo indica que o ódio de ambos teve origem no fato de que todas as pessoas de suas relações conhecem a história e os identificaram instantaneamente. Agora não sei se vocês concordam comigo mas, a partir do momento em que a própria Miriam Rafaela divulgou o caso para o Brasil inteiro, ela mesma jogou por terra todo este meu esforço em maquiar as identidades, está correto o meu raciocínio? Não entendo nego que faz fofoca de si mesmo, juro por Deus, me explica.

A partir de hoje, interpretem qualquer choque de aeronave contra edifício em Pinheiros como atentado.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Airport 1975

Imagine uma conversa dentro de um avião entre duas senhoras com o seguinte conteúdo:

"Nós vamos pousar em Guarulhos?"

"Não, nós vamos pousar em Congonhas."

"Iiiihhh! Congonhas é fora da cidade, né?"

"Não, Congonhas é perto do Ibirapuera."

"É dentro da cidade?"

"Sim, Congonhas é o aeroporto dentro do bairro"

"Mas nós vamos pousar em Guarulhos?"

"Não! Nós vamos pousar em Congonhas."

"Iiiiihhhh! Mas Congonhas é fora da cidade, né?"

Até sua cabeça explodir.

Sou uma mulher doente, sofro de labirintite e extremo descontrole emocional. Quase pedi uma faca para ir cortar os pulsos no banheiro.

Viver em sociedade e suas delícias.