Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Da série "Diálogos Neuróticos"

Eu e Flavia Isabel fomos a um lindo evento no Baretto oferecido pelos Hotéis Fasano para os top clients.

Na saída da bela recepção, ganhamos Panettones Fasano. Um para mim, um para Flavia Isabel. E partimos.

Larguei Flavia Isabel em sua residência e fui embora para casa. Logo que abri a porta do apartamento, recebi um telefonema dela:

"Esqueci meu telefone no seu carro."

"Vixe.....onde está?"

"No chão."

"Tá, vou descer e pegar."

"Não precisa, amanhã você leva lá para o hospício."

"Acho melhor já descer e colocar na bolsa. Vai que eu esqueço de tirar do carro. Vou ter que voltar lá no estacionamento, vai estar chovendo, vou descer, melhor."

"Mas como você vai colocar na bolsa?"

"Como. Eu abro a bolsa e coloco ele lá dentro, ow Joselita."

"Gente, que loucura, não precisa, não estou entendendo....."

"Tchau Flavia. To descendo e VOU colocar na bolsa. E se alguém ligar?"

"Ligar? Pra onde? QUÊ?"

"Não pira, já estou descendo, beijo tchau."

"Tchau..."

Entro no carro e começo a procurar um telefone. Não encontro. Olho para o chão e vejo um Panettone.

Risos, amigos. Muitos risos.

Ligo de volta para a mulher e pergunto "meu, você disse TELEFONE ou PANETTONE?" Resposta:

"Não sei. Mas o que eu esqueci foi o Panettone."

Alguém aqui é mais louca do que a outra e não sabemos quem é quem. Nunca desvendaremos este mistério.

Agora pensem na cena de Flavia Isabel tentando descobrir COMO eu enfiaria um Panettone na bolsa. Ou  imaginando de onde veio minha apreensão em relação a alguém ligar para o quitute natalino.["e se alguem ligar?" Oi?].

Tamo bem da cachola não, viu. Tá grave.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Para completar

E a palhaçona que acabou de me mandar um e-mail dizendo "You do know I can't read Portuguese? Attachment is not in English, moron."

~MORON~

O attachment em questão é um documento que contém as seguintes informações:

1 - O NOME da figura;
2 - Um endereço que, obviamente, está em português, pois trata-se de um lugar em São Paulo;
3 - Uma data no padrão M/D/Y;
4 - Um horário.

Me desculpe, mas.............

O QUE HÁ PARA SER TRADUZIDO NESSA PORRA?

Será que uma imbecil dessa não considera a hipótese de que eu terei acesso à sua bebida? Pensando em batizar uma garrafa de Perrier-Jouët 2000 Belle Époque e mandar para seus aposentos com meus cumprimentos e as mais sinceras desculpas por ser tão moron.

Laxante com LSD, o que vocês acham? Boa?

Beijos.

Fato curioso

Cidadãos de um grande país, umas das maiores potências mundiais, cujo nome não citarei porque nem to numas de ser apedrejada por ofendidos nativos, moradores ou simpatizantes, no geral, NÃO SABEM que precisam daquela paradinha chamada visto para entrar no Brasil.

Simplesmente não sabem.

Todos os que passaram pela minha mão até hoje, e não to falando aqui de 3 ou 4 caras, estou me referindo a muitas dezenas, quase uma centena completa, demonstraram imensa surpresa e indignação no momento em que tomaram conhecimento desta inusitada formalidade.

Sem exceção.

Minha sorte é que tenho o costume de sempre partir do princípio que os outros são retardados e por isso ensino tudo a todos, assim como professoras primárias ensinam às crianças de 4 anos que deve-se lavar as mãos antes de almoçar e escovar os dentes após a refeição. Se pá, deve ter alguém por aí levantando a hipótese de ser eu a retardada, mas vai por mim, galera não tá ligada em nada. Ninguém sabe lhufas, é uma tristeza, viu. Ter que desenhar o básico pra nego captar a mensagem não constitui risco.

Imagina se eu acho que o cara, por ser um executivo que roda o mundo, obviamente tem noção de que deve pelo menos se informar sobre os trâmites que envolvem sua ida para determinada localidade. Imagina. Era eu, de ponta cabeça na fogueira, queimando pelo avesso sob os gritos de "miserável, herege, você estragou nossa viagem".

Eu, né. EU estraguei. Não foi a imbecilidade bestial do infeliz e de sua secretária. Fui eu, claro.

Mas vamos dar um desconto. Não dá pra exigir que todos saibam que existe esse negócio de imigração, visto e permissão para entrar em certos países, uma vez que o mundo sempre foi unificado e faz menos de um mês que dividiram tudo, criaram fronteiras e inventaram um documento muito louco chamado passaporte. O passaporte é estilo um livrinho que controla, através de carimbos, sua entrada e saída de regiões diversas para que não haja invasão, tumulto, ANARQUIA. Nele também consta a permissão para entrar em muitos lugares que não o país onde a pessoa nasceu. Esta "permissão" que também especifica quanto tempo a criatura pode ficar e o que ela pode fazer lá - trabalhar, passar férias, estudar, dar o rabo, etc - é o quê? O VISTO. Quem imaginaria? Afinal, antes todos éramos cidadãos da Terra, daí vem um louco qualquer e inventa um troço desse, quer dizer, fica difícil mesmo. Eu mesma fiquei sabendo de tudo antecipadamente por causa daquela história que já contei aqui: apenas os descendentes diretos de Jesus Cristo e Albert Einstein têm acesso à determinadas informações. Como minha família é metade alemã e metade de Nazaré, recebi este comunicado algum tempo atrás. Privilégios, coisas de ascendência, nem todos têm essa carta na manga.  

PORRA.

Após o embasbacamento causado logo que tomam conhecimento deste estranho costume - tirar visto para TENTAR entrar nos países que o exigem, dependendo da sua nacionalidade, vem a pergunta que tanto temo: 

"Mas COMO que eu tiro esse visto?"

Como assim, COMO? Vai no Consulado do Brasil que tem aí perto da sua casa, mano. Como. Como COMO? 

Olha, amigos, uma coisa é achar que a capital do Brasil é Buenos Aires. Outra, completamente diferente, é não saber como se pede um visto e achar um absurdo inominável viver em um mundo onde há, para 7 bilhões de neguinho, ninguém fora da lista, tal exigência.

E eu aqui, achando que já tinha visto de um tudo nessa vida.

Tolinha.

Terras de São José Golfe Clube

Golfe CRUBE, eu diria.

Bjs.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A prova de que tudo vale a pena nessa vida

Já que comentei sobre o malfadado trajeto que percorri da minha casa à grande festa que havia na Chácara Flora, ali no post onde declarei todo o meu apreço por aquela biboca chamada Rádio Táxi Vermelho e Branco, sinto-me na obrigação de dividir com vocês a minha teoria sobre o pessimismo e suas vantagens.

Eu GOSTO de ser pessimista. Quando você acredita que nada vai dar certo, as chances de frustração são inexistentes, pensem. Se você acredita que tudo vai dar errado, que o taxista vai te matar, que perderá o voo, ficará doente no Carnaval ou que seu cabelo vai pegar fogo, o que te obrigará a andar careca pela rua, e nada disso acontecer, olha o tamanho da maravilha. O sucesso foi atingido e haverá motivos para comemorações, saltitar pela rua, por exemplo, é mais do que adequado numa situação como essa. Se der merda, não tem problema, você já contava com isso mesmo, percebe? Eu ACREDITO nessa linha de raciocínio. Para mim, é um método que deve ser aplicado à VIDA.

Enfim.

Nesse dia, eu achei que o taxista fosse me assassinar, o que seria terrível pois, além de morrer, eu perderia a grande festa. Ao mesmo tempo, concluí que, caso sobrevivesse, não ia valer de nada mesmo, uma vez que eu estava tão possuída pelo demônio devido ao ódio que aquele imbecil me fez passar, que as chances de eu desfrutar das maravilhas que a gloriosa comemoração me proporcionaria não eram nulas. Eram negativas.

Pronto, esse maldito tinha fodido com a minha noite mágica e aquela era uma condição estabelecida. Nada poderia ser feito para recuperar o que já estava perdido.

Entrei na bela casa e me dirigi ao bar, pois precisava virar 2 vodkas para tentar contornar a fúria que me dominava.

Escorei no balcão e emendei uma conversa com um amigo que já estava mais bêbado que o Mussum. Nessa noite, fazia 72 graus na cidade de São Paulo e ainda bufando de raiva, latindo, comentei com ele:

"Puta calor hein, PUTA CALOR, MEU, ainda bem que eu sempre ando com meu leque."

O maluco portava um copo de whisky daqueles LARANJA, estilo whisky de casamento, sabe? Cheio até a boca, apenas um ex-gelo boiando ali naquele mar de puro malte escocês.

Ele me olhou, completamente zarolho, e disse:

"Calor? Queeeeeeee calor que nada."

Virou o balde de mé em sua própria cabeça e saiu caminhando pela beira da piscina como se aquilo se enquadrasse dentro de qualquer padrão de normalidade e equilíbrio pessoal.

Ri durante 50 minutos, minha noite foi esplendorosa, pulei feito um sagui louco na pista de dança e fui a última pessoa a sair do lugar, já com o dia claro.

Viu como dá certo?

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Opa, malzaê

To aqui conversando com o Xará no FB e acabamos de descobrir tudo. Eu sou uma anta mesmo. Custava nada eu ter ido até minha casa, na Rua Blevers 72, a pé, caminhando pela Ponte Estaiada, admirando todo o charme e beleza das margens do Rio Pinheiros e de lá, chamar o táxi que me levaria de volta à casa de Muso, na Chambers 77 e em seguida me conduziria ao Iguatemi.

COMO NÃO PENSEI NISSO ANTES?

Devo uma retratação oficial à esta maravilhosa companhia de Rádio Táxi pela difamação totalmente desprovida de fundamento.

Motivos para não ser cliente do Rádio Táxi Vermelho e Branco

Essa pocilga de merda que nem pra contratar gente que sabe falar no telefone presta. E eu ando de táxi porque BEBO e não to numas de ser parada por um tenentezinho malcriado que vai encher meu saco e enfiar um bafômetro na minha cara para assim tentar me extorquir.

Primeiro caso - Tive uma festa na Chácara Flora. Pedi um carro e informei que sairia da minha casa, endereço que está cadastrado lá naquela merda e meu destino seria a Chácara Flora. Beleza. A bosta do táxi chegou, entrei no banco traseiro e disse para o homem ao volante "moço, vamos ali na Chácara Flora". Pra quê? Quase fui esquartejada pelo motorista e juro que fiquei em dúvida se havia realmente dito "moço, vamos ali na Chácara Flora" ou se, por engano ou possessão demoníaca, na realidade falei "seu viado de merda, vou matar sua família inteira, ir ao enterro e sapatear sobre seus túmulos".

O sujeito virou para trás com o ódio estampado no semblante e, quase berrando, respondeu "como assim Chácara Flora? Você acha que eu sou vidente ou o quê? Se não sabe nem pra onde está indo, que não pedisse um táxi e me fizesse perder tempo, e agora, vou ter que adivinhar, vou ter que pesquisar, vou TER QUE COLOCAR NO GPS?"

Para quem não mora em São Paulo, gostaria de explicar que a Chácara Flora é um condomínio fechado conhecidíssimo, não se trata de um lugar obscuro. TODO MUNDO sabe o que é e onde fica a Chácara Flora. Segundo o site oficial, "A Chácara Flora é o mais seguro, exclusivo e bem localizado condomínio da cidade, dispondo de total privacidade para seus moradores. Formado em 1924, é um verdadeiro tesouro preservado dentro de São Paulo. Possui mais de 1.000.000 de m2 com vegetação exuberante de mata atlântica com árvores centenárias aonde habitam diversas espécies animais como pica-paus e pequenos macacos como o sarigüi marsupial, além de 2 lagos. A região é ideal para caminhada e jogging e oferece inúmeras facilidades de lazer, entretenimento e comércio para seus moradores: está a 10 minutos da av. Luís Carlos Berrine, Shopping Morumbi, Shopping Ibirapuera, Aeroporto de Congonhas e do São Paulo Golf Club. Está próxima a ótimos colégios como a Escola Suíça e a Escola Maria Imaculada (Escola Americana Chapel)."

Compreendem? Sou louca? Não, né. O negócio tá lá desde 1924, O PICA-PAU MORA LÁ e se um ser humano opta por ser taxista e não o conhece, vai dele querer ser anormal ou não, mas enfim. Supondo que este cara tenha imigrado de Botswana há menos de um mês e realmente ignore a existência e localização de um ícone da cidade, insistindo na profissão de dirigir profissionalmente, sim, coloque no GPS, seu paspalho. Imagina o trampo que foi criar esse lindo sistema de posicionamento global e implantá-lo numa cidade maluca como essa. USA ESSA LHUCA. 

Em vão, tentei explicar que ele podia pegar a Avenida Vereador José Diniz, entrar no acesso à Avenida Água Espraiada, mas ele me cortou com um "não se meta. VOU TER QUE COLOCAR NO GPS MESMO, NÉ? Não preciso da sua opinião, vai quietinha aí atrás e me deixa trabalhar aqui".

Oi? Perdi alguma parte? O que aconteceu aí, que cazzo foi esse? Passei o trajeto inteiro buscando a oportunidade de me jogar do carro em movimento para tentar escapar disso tudo apenas escoriada, talvez algumas costelas quebradas e uma leve lesão cerebral, mas não obtive sucesso. Porque eu estava vendo o momento em que esse cara ia sacar uma baioneta e me estripar ali mesmo, no banco de trás. Cheguei na festa e virei 2 vodkas porque não é sempre que a gente encara uma experiência de quase morte, concordam?

Segundo caso - Estava no Real Parque, na casa de Muso. Liguei para a central e uma idiota atendeu. "Oi, por favor, eu preciso de um táxi aqui no Real Parque." Se liga na conversa:

"Rua Blevers 72?" - no caso, o MEU endereço. O que consta no cadastro desses panacas.

"Não querida, esse é o meu endereço. Eu não estou nele e sim, eu sou esta otária pessoa cadastrada, mas eu quero que um táxi venha me pegar aqui onde estou, no Real Parque. Rua Chambers 77."

"Não tenho este endereço cadastrado como sendo o seu."

"Claro. Este endereço não é o meu. O meu é a Rua Blevers 72. Mas estou na Chambers 77. Preciso de um carro para o local onde estou. Né?"

"Como você espera que eu mande um carro para um endereço não cadastrado?"

"Sei lá, você dá o endereço para o taxista e ele vem buscar a cliente da Rua Blevers aqui na Rua Chambers."

"Não posso fazer isso."

"Como não? Como funciona? Eu só posso pedir táxis nessa bagaça se eu estiver na minha casa?"

"Sim."

"Hein?"

"Você é surda?"

"Como? Pera, para tudo. Olha só: eu sou cliente da empresa. Eu preciso que um táxi me pegue em um lugar e me deixe em outro"

"Por acaso você vai para a Rua Blevers?"

"Não! Eu vou para o Shopping Iguatemi!" - PORRA

"Ai, que idiota" - seguido pelo TU TU TU TU TU que ouvimos quando alguém bate o telefone na nossa cara.

~AI. QUE. IDIOTA.~

~VOCÊ. É. SURDA?~

De novo: sou louca? Fiz alguma coisa errada? Mandei a mulher despachar alguém para me buscar em Manágua? Não pode pedir táxi do Real Parque pra Vila Olímpia? Since when? O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI, PAI AMADO?

Importante comentar que isso aconteceu novamente ontem, quando pedi para um carro ir me pegar na Rua Girassol, Vila Madalena. "Não pode."

Galinha filha da puta.

Terceiro caso - Pedi para um táxi me pegar em casa - ufa - tendo como destino Perdizes. A debiloide que me atendeu perguntou a forma de pagamento. Respondi que seria cartão de débito. Chego no lugar e constato que tenho dinheiro vivo suficiente para pagar a corrida. 

"Olha que bom, moço, consigo te pagar em dinheiro e..."

"VOCÊS SÃO TODOS UNS FOLGADOS QUE NÃO CUMPREM O QUE FOI COMBINADO, AQUI NA SOLICITAÇÃO DIZ QUE A FORMA DE PAGAMENTO SERIA EM CARTÃO, VOCÊ PENSA QUE EU ESTOU DE BRINCADEIRA MINHA FILHA, NEM PARA SEGUIR UMA NORMA CLIENTE SERVE, NÃO QUERO NEM SABER, FALOU QUE ERA CARTÃO TEM QUE SER COM CARTÃO."

~Minha. Filha.~

Eu realmente adoraria saber o que se passa na cabeça dessa gente, uma vez que, se alguém conseguir apontar a desvantagem que esse pulgueiro de décima categoria sofre recebendo um pagamento em cash, por favor, me dá um toque, pois eu mesma não consigo de jeito nenhum reconhecê-la. Devo ser burra, sei lá. 

Desnecessário salientar que eu quase matei esse cara. Ele deve estar atualmente em licença médica, frequentando sessões diárias de terapia na tentativa de se recuperar dos transtornos psicológicos causados pelas ofensas verbais com as quais o ataquei. Minha filha é o seu cu, malandro. Vá te catar, seu corno velho enrustido.

Em suma: liguem lá não. Vocês ganharão de dez a doze anos de vida se não estabelecerem qualquer tipo de contato com esse antro de boçais que se autodenomina "empresa".

Imagina na Copa.

Dúvida pertinente

Seriam burrice e caipirice conceitos diretamente relacionados? Ou quem é caipira - no sentido pejorativo da palavra, pois notem que tá cheio de gente que mora em São Paulo/NYC/Paris/Roma/Tokyo, viaja o mundo, teve a chance de conhecer pessoas interessantes durante sua pífia existência mas não absorveu absolutamente nada de tais relações, consome o que é bom, apesar de nem saber o motivo ou valor agregado que possuem determinados produtos - tende a ser burro, mas o contrário não se aplica?

Okay, gente caipira é burra. Mas não estou certa de que nego burro é obrigatoriamente caipira e isso vem a ser um fator grave, pois a partir daí podemos facilmente concluir que estamos lidando com duas espécies distintas de manés especialistas em perturbar diariamente a paz mundial.

E a minha vida também. 

JesusMariaJosé.




Pobre Mr. Darwin

Eu não posso dizer quem foi, pois tal declaração poderia vir a gerar uma demissão por justa causa, levando em conta que o sujeito em questão é meu superior, mas a história é assim:

Nego foi dormir ontem a noite e hj acordou sem o dente. Da frente. Foi no dentista, consertou a parada e ouviu da boca do doutor "não coma nada, esse treco não está seco, essa joça ainda não colou se você morder alguma coisa issaê vai cair de novo".

Daí o cara saiu do consultório, voltou aqui para o hospício, MORDEU UM PÃO DE QUEIJO daqueles que tão na vitrine da padoca desde ontem as 11 da manhã e se você jogar na cabeça de alguém causa lesão cerebral permanente, e o dente caiu.

OBVIO

Agora ele está banguela, falando que nem a Hebe e nosso dia de trabalho foi pro saco, uma vez que não vamos parar de rir tão cedo da cara do nosso pequeno Einstein.


Fim.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sangue Calabrês em resumo

Não sei se vocês sabem, mas a empresa para qual trabalho funciona em uma bela vila de casas, um oásis em meio à zona e loucura do Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, Third Rock from the Sun.

Hoje a tarde, uma garota que trabalha no escritório vizinho à este hospício que me contratou no passado, adentrou nossas dependências BRANCA, suando frio, com tremedeiras, absolutamente em pânico, pois tinha ido ali sacar um dinheiro e notou que um trombada estava a persegui-la pela rua.

Ela optou por invadir nossas instalações ao invés de se dirigir à casa onde trabalha pois além de estarmos mais próximos da entrada da vila, somos aqui 10 ou 12 - depende se há motoqueiros ou não - caras grandes, bravos guerreiros, xófens, fortes, sendo a maioria do contingente filhos da Nação Corintiana.

Sábia decisão.

Pois a criatura que a seguiu e planejava assaltá-la teve a ousadia de montar campana na entrada da vila. O medo da moça era justamente se dirigir ao fim da rua, ser obrigada a destrancar a porta e adentrar sozinha seu local de trabalho enquanto o ladrão poderia calmamente dar um pinote, pegá-la no caminho e ali entrar com ela.

Coi-ta-do.

Logo que ela relatou o ocorrido, larguei tudo o que estava fazendo e saí pela vila, pisando duro, já avistando o imbecil sentado no nosso meio fio. Estampei minha pior cara de mulher louca psicótica desorientada na fuça e segui em frente, sempre encarando o condenado, que estava inteiro de azul royal, tipo o 2746 da escala Pantone, mas só que fosforescente. Além de ostentar um penteado moicano que foi eletrocutado no 220.

PARÊNTESE: quem, em sã consciência, se veste de AZULÃO desgovernado e vai assaltar pessoas na rua? Mas é ligar pra polícia e falar: "foi um cara AZUL ROYAL BRILHANTE com um moicano louco na cachola que me roubou" e não dou 5 minutos pra acharem o retardado. Pra quê colocar uma calça preta, camisa branca e um capacete, né? Nem isso brasileiro sabe fazer direito, que desgosto.

Pois bem. Prossegui minha caminhada com a expressão de louca homicida colada na cara, olho no olho com o ladrão. Em um surto de bom senso, o criminoso levantou sua bunda da calçada e foi encostar no poste de luz que temos logo aqui em frente. Daí mudou tudo, pois notem que deste momento em diante, ele assumiu o papel de perseguido. Fui até o poste, parei bem atrás dele e dei uma tossida agressiva, algo como "COOOOFFFFF COOOOOOOOOOOOOOFFFFFFFFFFFFFFFFF RRRAAAAMMMMRRAAAMMMMM"

O mau elemento deu mais 3 passos para a direita e lá estava eu, novamente, tossindo em seu cangote. Num piscar de olhos, seu cúmplice - sim, havia um cúmplice - que estava na fila da lotérica apinhada de gente, lançou um olhar de "simbora malandro, isso vai dar errado" e num milésimo de segundo, já tínhamos 4 caras grandes que integram esta equipe da qual tanto me orgulho, entre eles meu Big Boss, com um TACO na mão. Um pedaço de madeira maciça de 1m20 de comprimento. Ele simulava rebatidas de baseball, por favor tentem visualizar a cena. Para quem estiver cogitando perguntar de onde ele tirou isso, adianto que não há pistas. Don't ask.

A nós, juntaram-se funcionários do atacado de alimentos que funciona bem ao lado, galera do salão de cabeleireiros que fica logo à esquerda, um povo do botequim em frente, transeuntes desocupados e só sei que o azulão sumiu na fumaça.

Claro que ligamos para a polícia e denunciamos "um suspeito trajando AZUL ROYAL BRILHANTE com um moicano louco na cachola". Mas CLARO.

Seguinte: vai assaltar? Faz direito, filho. Saca uma arma, aponta pra pessoa e diga pau-sa-da-meeeente "me passe o Iphone ou eu te mato". Se optar por ser mongoloide como essa anta, vai sair de mão abanando e ainda virar motivo de chacota no Itaim Bibi e adjacências, sacou?

Povinho.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Misunterstoods

Ando naquela fase sinistra da vida onde tudo o que digo, respondo ou comento é mal interpretado. Ninguém entende o que eu quis expor e vou contar pra vocês que essa dinâmica baseada no mais puro surrealismo está a me surtar de um jeito que estou seriamente considerando a hipótese de simular uma completa MUDEZ gerada por algum tipo de fungo tropical e nunca mais dizer nada a ninguém.

Tal atitude me ajudaria em termos, uma vez que estou enfrentando a mesma dificuldade diante de meus comentários, respostas ou perguntas efetuados por escrito também.

Tenho a nítida impressão de que, apesar de ter nascido e vivido quase toda essa minha vida idiota aqui neste país tenebroso, ando realmente falando algum tipo de língua estranha ou extinta, não sei especificar qual, mas estou certa de que português -ou inglês, francês, espanhol, italiano, até mesmo alemão - não é.

Idiomas como Russo, Neerlandês, Persa, Roncalês, Dálmata, Hieróglifo, Sumério, Acadiano, Bo, Urdu, Bengali, Katakano, entre outros, integram minha lista de possibilidades.

A coisa está assim, grosseiramente exemplificando:

"Oi, que dia é hoje?"

"Segunda."

"Não entendi."

"Hoje é Segunda-Feira, dia 19 de novembro de 2012"

"E isso é minha culpa?"

"Não, apenas estou respondendo a pergunta inicial: que dia é hoje."

"Olha, eu não tenho nada a ver com sua falta de responsabilidade, você devia ter comparecido à consulta médica."

"Mas sobre qual consulta médica você fala?"

"Sabe, eu já tenho muitas preocupações na vida, não venha transferir esta dívida para minha família."

"Consulta. Data. Dívida....não entendi, mas diga o que você precisa saber que eu prometo me dedicar ao máximo para o esclarecimento da questão"

"Quem me garante?"

"Eu garanto. Juro que te respondo, desculpe-me, achei que você só queria saber que dia era hoje."

"Não estou aqui para não mergulhar na piscina apenas porque você não aprova."

"Piscina? Calma. Onde você está? Tá tudo bem?"

"E tem outra: eu não como frango. Cadê minha confirmação?"

"Qual confirmação? De quê? Da data? Médico? Piscina? Que dívida é essa? Cadê o frango?"

"Não mude de assunto. Concordo plenamente, bonito o traje seu."

"Hein?"

"O sol inunda a sala."

Claro que não descarto a já comentada falta de talento para o tão usual costume de saber ler e, mais complicado ainda, interpretar o texto, que anda assolando a galera que reside em território nacional.

Mas PORRA.

Desisto, viu. Pensem o que quiserem. Entendam o que for de sua preferência. Tanto faz.

Já sou louca o suficiente pra neguinho achar que ainda há espaço disponível na minha cabeça pra mais piração.

Vão se foderem-se.

Beijos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Alguém?

Lembrei de uma coisa que eu queria perguntar há tempos e só agora me veio à memória. Por favor, me confirmem se alguém já fez algo semelhante à performance que protagonizei certa vez.

Foi assim:

Estava eu no camarote da Brahma na Sapucaí em um sábado de desfile das campeãs, não me lembro quando exatamente, mas digo que foi lá no início dos anos 2000. 2001, 2002, 2003, 2004, não me lembro.

Mas como eu já comentei aqui, estranho mesmo é quando a gente se lembra do que realmente aconteceu durante um carnaval na Brahma, né.

Para quem não frequenta sambódromos, gostaria de explicar que no desfile das campeãs, é tradição os integrantes das escolas de samba tirarem parte da fantasia e jogar adornos, penas, chapéus, esplendores para os espectadores. Portanto, especificamente nesta data, é muito comum avistar nos camarotes, frisas e arquibancadas, pessoas com penachos e similares na cabeça. Tipo isso aqui:



Essa foto é do camarote de SP, mas foda-se. Efeito ilustrativo, apenas. É isso que acontece nos sambódromos. NORMAL. ROTINA. Galera anda assim pelo lugar.

Voltemos. Daí eu estava lá no camarote da Brahma, naquele grau de bebedeira típico que atingimos em se tratando de festividades como essa, e resolvi dar uma volta, ir até o restaurante, ver como estava a praia artificial que montaram ali nos fundos, circular.

Entrei num corredor e na direção oposta, vinha um cara que eu conhecia. Conhecia muito bem, disso eu estava certa. Mas eu não conseguia nem fodendo me lembrar de onde, como, quando, porque e o nome do cidadão tampouco.

Aquilo foi me afligindo pois em menos de 20 segundos, nossos caminhos cruzar-se-iam. Pedi aos céus uma dica, uma pista um nome, apenas um nome, mas não fui atendida. E chegou o momento em que demos de cara um com o outro no estreito corredor. Sem saber como proceder, decidi cumprimentá-lo, claro. Porque se eu sou uma louca esclerosada incapaz de recordar a origem daquela relação, minha obrigação é ser pelo menos simpática com o homem.

Estampei meu melhor sorriso na cara e fui de encontro a ele.

"Oooooooi!! Tudo bem?" - Dando dois beijos no rosto.

Muito receptivo, atitude que endossou o fato de que realmente nos conhecíamos, o cidadão retribuiu meu sorriso efusivamente e respondeu:

"Tudo! E você?" - Com um abraço.

E emendamos aquela conversa clássica, totalmente desprovida de conteúdo:

"Tudo ótimo! Não tinha te visto ainda, você veio nos outros dias?"

"Vim, claro. Venho sempre né. Também não tinha te visto..."

"Pois é, veja só, a gente no mesmo lugar durante 3 dias e fomos nos encontrar só agora, que coisa, né?"

"É..."

"E de resto, tudo bem?"

"Tudo ótimo, e com você?"

"Também, tudo certo"

"Ai que bom"

"Sim, assim que é bom..."

Nesse ano, a Mangueira tinha um tema qualquer que envolvia turbantes, muitos turbantes, nas alegorias. O cara estava com um turbante da Mangueira na cabeça, OBVIAMENTE arremessado por algum folião, como já expliquei anteriormente.

"Mas me conta, você saiu na Mangueira?"

"Não."

CLARO QUE NÃO. QUE MERDA DE PERGUNTA FOI ESSA?

"Ah tá. Que ótimo. Muito bom te ver, querido!"

"Também adorei te encontrar"

"Não some hein? Vamos falando!"

"Claro!"

"Vou ali no restaurante, tchau"

"Tchau, beijo!"

Entro no restaurante e dou de cara com uma Gabriela Scarcelli, minha irmã, esbugalhada com um ponto de interrogação gigantesco no lugar onde originalmente havia sua cara. Ela me olha, já com um ataque de riso descontrolado tomando forma e pergunta:

"Por que você estava conversando com o RONALDO? Por que vocês se abraçaram e deram dois beijos de oi-tudo-bem?"

Sentamos no chão e rimos durante 45 minutos ininterruptamente. Quase acionamos o atendimento médico.

Era daí que eu conhecia o cara. Pelo menos o mistério foi esclarecido, sejamos otimistas.

O que me consola é acreditar na hipótese de que ele também achou que me conhecia desde criança, mas não lembrava de onde, como, quando e porque.Claro que não desconsidero a probabilidade de, na verdade, ele ter me achado a maior louca do Universo e entrado em contato com a segurança do lugar tão logo conseguiu se desvencilhar de mim.

FIM.


No Guarapiranga Golfe Clube



Não, não. Não vamos comentar. Apenas digo que a sociedade está perdida.

Beijos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mudar tudo

Todo mundo, pelo menos uma vez na vida, já pensou em largar tudo e ir vender coco na praia, certo?

Posso afirmar que passei quase metade da minha existência profissional alimentando essa fantasia.

Mas hoje, diante do grau de intolerância para com o próximo que consegui atingir, devido a este meu cotidiano LEGAL pra caramba e uma vida repleta de gente BACANA a valer, creio que negócio de coco é um troço bastante arriscado pois, se fizermos as contas de quantas pessoas por dia tenho vontade de matar - e quando eu digo matar é matar mesmo, estilo da pessoa morrer esganada, atropelada, a pauladas ou eletrocutada por mim - e só não o faço porque estou em uma sala fechada diante de uma tela e sem nenhum contato com o mundo exterior, calculem o meu potencial tendo em mãos 50 cocos verdes, prontos para partir em 4 a cabeça de qualquer retardado que decida me importunar.

Repensar isso aí.

Beijos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

E a constatação

Puta merda, acho que essa pessoa sou eu.


Apenas uma observação

Gente bem humorada me irrita de um tanto, que nem posso descrever os efeitos físicos que um ser humano desta espécie desencadeia em mim.

Vai ser feliz e otimista lá na puta que o pariu.

In the other hand, gente mal humorada me irrita de um tanto, que nem posso descrever os efeitos físicos que um ser humano desta espécie desencadeia em mim.

Vá você e carregue essas sua tromba eterna lá para a puta que o pariu.

Mas se tem uma coisa que me irrita de um tanto, que nem posso descrever os efeitos físicos que isso desencadeia em mim, é aquele tipo de gente que não decidiu se é feliz ou soturna. O nego está lá, sentado, dando risada, falando merda, você pisca o olho e, instantaneamente, se depara com a mesma pessoa, mas com uma puta de uma cara de bosta, infelicidade mórbida estampada no semblante, tentando te convencer que a vida não vale nada.

Ora meu filho, pegue sua bipolaridade é vá importunar um outro alguém, lá na puta que o pariu.

Concluindo, acho que não gosto de ninguém.

Que coisa.

Um sonho

Olhar para cada um dos interlocutores malucos/burros/analfabetos/sem noção que pontuam meu dia a dia e berrar gentilmente comentar:

"CALA A BOCA SEU IMBECIL VOCÊ NÃO ENTENDE QUE ISSO QUE VOCÊ TÁ FALANDO NÃO EXISTE, NÃO DÁ, NÃO CONFERE, É IMPOSSÍVEL, DE ONDE TIROU ESSA IDEIA RIDÍCULA E ESTAPAFÚRDIA, SUA ANTA DE BOTAS?"

Naquele tom de voz que só os italianos têm. Gosto de classifica-lo como urros pré históricos.

Mas parece que não pode, né.

Então, eu continuo a viver minha vida aguardando apenas o momento em que minha veia da testa explodirá, culminando em um derrame cerebral fatal que interromperá precocemente minha existência enquanto ser vivo.

Beijos

Ontem, no Si Señor, as 21h30

Agora eu vou levar isso até o fim. Agora eu estou psicótica.


Tks, minha plima Reds.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

E outra:

Aprendam, pelo amor do Santo Padre, que existe uma coisa chamada licença poética.

Galera leva TUDO o que está escrito a sério, isso é o que fode o mundo.

Em muitas ocasiões, o significado literal de uma sentença, nada tem a ver com o que quis ser dito pelo otário que a redigiu.

Exercitem essa capacidade de compreender o que está nas entrelinhas, o lado B, o que é apenas "uma forma de dizer". Quase todos temos.

Quase.

Feedback

Desde que eu publiquei a Revelação, todos - TODOS - os que vieram até mim comentar o relato sem serem chamados, tinham na ponta da língua frases que classifico como "as mais irritantes que uma pessoa racional pode vir a ouvir/ler".

"Não dê ouvidos ao que não te atinge"

"Perdão é algo que só os bons conseguem praticar"

"Perdoar é superior"

"Rancor faz mal apenas a você"

"Vingança é negativo, só atrai energia negativa"

"Reze por aqueles que desejam seu mal"

"Peça proteção para os que tentam te prejudicar"

"Os fracos não relevam ameaças"

"Troca de ofensas não leva a nada"

"Ignore comentários que te desmereçam"

"Quem pensa assim não serve para estar ao seu lado"

E mais uma lista infinita de baboseiras e frases feitas que olha, não me venha com frase feita poluir meus ouvidos porque se tem algo que eu detesto numa escala que está tão além de aturar nego mané, é gente que vive de proferir frases pré-aprovadas pela sociedade politicamente correta.

Primeiro eu gostaria de questionar "Quem?" - "Quem o quê?" - "QUEM PERGUNTOU?"

Em seguida, peço para que, por favor, alguém mentalmente capacitado aponte onde exatamente eu afirmei ser uma boa pessoa. Sim, eu sou uma boa pessoa, se levarmos em consideração o fato de que sou honesta, não minto, não roubo, cumpro com minhas obrigações e estou infinitamente mais preocupada com o meu umbigo e minha unha do dedão do pé do que em destruir a vida de alguém, seja através de fatos reais ou me valendo de meu inquestionável talento para produzir fofoca pura e simples, método que domino como ninguém e garanto ser capaz de fazer com que todas as pessoas vivas num raio de 400 mil km quadrados acreditem na versão fantasiosa de qualquer história que posso lançar contra qualquer desafeto, comprometendo assim o futuro desse ser humano permanentemente.

Eu perdoo o que é perdoável; relevo o que não tem importância; não planejo vinganças de quaisquer espécies - elas acontecem naturalmente, entendam de uma vez por todas; ouço absolutamente tudo o que me atinge, pois não sou coió nem nada; não sou superior, nem elevada espiritualmente o suficiente - e também não quero ser -  para rezar por alguém que me detesta (ou age como tal); quem me protege, e muito bem, daqueles que não me querem bem sou eu mesma; quanto ao rancor que guardo aqui, pode deixar que eu o administro excelentemente, estejam certos de que esse detalhe é um treco que de forma alguma me tira o sono ou afeta minha existência.

Peraê: o cara quer ferrar com a minha vida e eu vou pedir para algo portegê-lo? Me mostra onde está o sentido disso aí. Me. Mostra. E energia negativa vêm dessa corja, nunca, jamais, do meu mais intimo desejo de insucesso para meus antagonistas.

E também não troco ofensas com gente desta categoria porque basta olhar para mim e constatar facilmente que minha tática é outra.

Eu IGNORO imbecis.

Por favor, parem de tentar me aconselhar usando tais argumentos. A maioria das pessoas é vingativa/rancorosa/não releva/não perdoa, mas como isso é considerado um traço "ruim", não têm  coragem para dizê-lo.

Ruim, filhotes, é mentir para os outros e para vocês mesmos. Ruim é pagar de bonzinho e solidário enquanto  sua vida mostra exatamente o oposto através de seu comportamento. Ruim é ser ruim, no sentido exato da palavra.

Eu estou aqui, quieta no meu canto, apenas orientando maus elementos a não virem bulir comigo.

Estamos entendidos? Tem um conselho bom aí? É de maquiagem? Me passa. Se não for, fineza guardar para você.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

E tem mais

Se essa merda aí dos tubos de mostarda e ketchup for algum transtorno mental/motor, tipo dislexia ou algo semelhante......

GALERA, TEM REMÉDIO PRA ISSO. Juro.

Por que vocês não tomam todo dia pela manhã, Pai Amado?

Daí que eu tiro a certeza de ser burrice pura e simples.

Detesto gente em geral.

Sem mais. SEM. MAAAAIEEESSSSS

Vejam isso, POR FAVOR, vejam: [não basta ser mongolóide, tem que babar pelo canto esquerdo da boca, hã?]

Agora digam se esta cena aqui é possível. Porra.


Querido Deus: o senhor ainda duvida de mim quando digo que a humanidade NÃO DEU CERTO? 

Antecipa esse fim aí, ajuda a gente, meu.

Amém.

Special thanks para Jane, que teve o prazer inenarrável de assistir isso ao vivo, fotografar e me mandar. É por essas e outras que a amo e ela está em OUTRO patamar.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Complementando

E não tem esse papo de "cruzou o oceano, nada conta", "o que acontece em Vegas fica em Vegas", se o cara tá na Zâmbia, na Lua, se usou um código, a língua do P ou se tá falando em aramaico.

Fico sabendo do mesmo jeito, tá?

Se ligaê.

Bjs.

Revelação

Deixa eu contar uma coisa aqui para vocês:

Falou de mim às 17h00, não deu 17h15 e eu já estou sabendo, certo? Este é um poder muito raro, que poucos humanos têm e, na minha opinião, provavelmente está relacionado a uma paranoiazinha da qual sofro chamada "mania de perseguição".

Portanto, sintam-se à vontade para colocar meu nome em tranças de Matildes. A vida, a boca, a cara de bosta e o problema são todos seus, ajam da maneira que melhor lhes convier.

Mas estejam a par de que eu e o cosmos somos bem parceiros e essa amizade, infalivelmente, constrói um cenário que possibilita a mágica de fazer com que absolutamente tudo chegue aos meus ouvidos. 

Outro detalhe importante é o fato de eu não relevar nada. Maledicências cujo alvo seja eu não são esquecidas, levo tudo pro túmulo. Além disso, sou um ser humano extremamente vingativo e rancoroso, o que é absolutamente normal para uma pessoa que se enquadra na minha categoria da espécie, a gente ruim. 

Não esperem barracos, não aguardem o dia em que levantarei minha bunda da cadeira para tomar satisfações e jamais pensem que eu vou gastar meu inexistente tempo livre planejando qualquer tipo de retaliação palpável, digamos assim. Que eu sou calabresa, mas não aprovo violência/babaquice/gritaria/exposição, essas coisas que configuram SER RALÉ.

Resumindo, a mensagem é mais simples do que todos imaginam, uma vez que galera tem uma certa dificuldade em entender coisas escritas, já que saber ler não é, definitivamente, o grande talento desa maravilha de gente que por algum motivo indeterminado veio a ser de minhas relações: meteu o pau em mim? Botou meu nome na fofoca? Formou rodinha para me difamar ou proferiu qualquer crítica que não proceda? Inventou ou deduziu algo sobre minha vida, atitudes, comportamento? Colocou palavras na minha boca? Teve a audácia de me comprometer moralmente?

To sabendo de tudo, hein. Tenho mais aliados, olhos e ouvidos por aí do que a maioria dos boçais possa um dia vir a imaginar e, o mais importante, tenho também um caderninho. O futuro existe, tenham isso em mente.

Te cuida, manezada.

Beijos.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Adendo

Apenas para esclarecer MAIS: na minha opinião, que ninguém pediu mas que exponho aqui porque esta bosta é minha, eu acho mesmo que aqueles que têm interesse, pesquisam sobre, estudam e acompanham a diversidade religiosa, adquirem superioridade além de incomparável sabedoria em relação ao mundo, humanidade, cosmos, comportamentos e tradições.

Você pode e deve optar pela sua crença - ou não -, mas não acho que fechar os olhos para o resto é inteligente e também aconselho JAMAIS criticar preconceituosamente a fé alheia. Fui criada no Catolicismo, não sou praticante, mas contar pra vocês que eu não sou nem louca de arranjar confusão com Maria, Yemanjá, São Judas Tadeu, São Jorge, essa gente que manda na parada

Tem uma coisa que se chama debate, conversa, troca de conhecimento e opiniões. Outra, completamente diferente é invasão de privacidade e falta de respeito.

Que é justamente o que está acontecendo aqui.

A pessoa repete "Gloria a Deus" num grau tão exaustivo e agressivo, que às vezes me sinto a irmã da Jennifer Beals patinando em Flashdance. Chego ao ponto de ouvir claramente Laura Branigan cantarolando na minha orelha. Não podemos esquecer que estou aqui TENTANDO trabalhar, analisem se é possível viver com essa ladainha incessante. Para quem tem dúvidas, já esclareço que não é.

E tem mais um detalhezinho que deve ser levado em consideração, vai por mim: o segundo mandamento nos orienta claramente no sentido de não usar o santo nome em vão, confere? Galera nunca ouviu nada sobre blasfêmia?

Limitação cultural é realmente a maior das pragas que essa especie estranha se vê obrigada a enfrentar durante sua existência.

SIFUDÊ.

Mas são muitas dúvidas, gente. Vejam:

Antes de tudo, gostaria de deixar absolutamente CLARO aqui que respeito as pessoas e a maneira como cada um conduz sua vida. Isso envolve opção sexual, profissão, cor de cabelo, trajes, manias, gosto musical e, claro, suas respectivas crenças. Não tenho preconceito de natureza alguma contra católicos fervorosos, a galera do candomblé, muçulmanos, budistas, evangélicos tampouco. Tudo o que foi citado, na minha humilde e nada importante opinião, está na categoria "opção pessoal" e não interfere no caráter, essência, competência, honestidade, comprometimento, dedicação, solidariedade, estes sim, aspectos importantíssimos que me chamam a atenção e fazem com que eu escolha quem são os nego de minhas relações e quem é o povo que jamais pisará na minha casa um dia. 

Estamos entendidos, né? Porque eu não tô boua para ser apedrejada por aqueles que não dominam a arte milenar da interpretação de texto. Aí ó, achei um treco que me desperta o preconceito em sua forma mais brutal: burrice. Acima de tudo. Geralmente, quem é burro também é preconceituoso, sacana, cafajeste, traidor, ladrão, mané, etc. A burrice é, sem dúvida, a origem de todo o mal. Burrice, gente. Não "falta de acesso a informações", todo mundo sabe a diferença, assim espero.

Vamos então ao meu drama pessoal:

Quão mal será que me darei no dia do juízo final caso decida levar adiante meu plano de matar aos poucos uma crente descontrolada que me importuna ininterruptamente, every fucking day? Não to falando aqui de apenas UMA invasão de privacidade ao dia, imagina. O assédio acontece sempre que dou de cara com essa desgraçada. Dá uma média de 10 a 12 vezes por período.   

Permitam-me relatar o que passo de hora em hora nas mãos dessa infeliz que nasceu para destruir minha vida e agravar todas as síndromes psicológicas das quais sofro de uma forma que nunca, jamais, pensei que fosse capaz um ser com sua estatura. Difícil acreditar que tanta pentelhação saia da boca de uma pessoinha daquele tamanho. 

Além de tentar me converter utilizando como tática papo furado sobre religião, ela diariamente pega o copo de água que estou tomando e ORA pedindo para que Jesus me traga a cura. 

CURA

Ques cura, mano? Será que ela pensa que tenho peste bubônica, câncer, pneumonia, raiva, rubéola, tuberculose e anemia; rancor, cisticercose, caxumba, difteria, encefalite, faringite, gripe e leucemia; hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia, toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia, ulcera, trombose, coqueluche, hipocondria, sífilis, ciúmes, asma, cleptomania; reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia, hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia, brucelose, febre tifoide, arteriosclerose, miopia, catapora, culpa, cárie, cãibra, lepra, afasia e sou uma música dos Titãs? De onde saiu essa história de cura - taí uma pergunta totalmente desprovida de sentido e, obviamente, sem resposta. Cura é o seu cu, minha senhora, vá se ocupar e me deixa aqui vivendo minha vida em relativa paz.


Daí ela se manda e quando volta a me encontrar, inicia uma cantoria aguda que sempre gira em torno do tema "Jesus, faça com que esta sua filha te aceite no coração". Ô minha tia, meu pai chama Paulo Cesar e, segundo o próprio, "é agressivo, velho e, portanto, coberto de direitos". Olha a confusão que tu tá criando na família carcamana. Pelo amor de Deus, não me venha com essa história de que minha mãe andou com esse Jesus aí, que você nem imagina como essa palhaçada pode terminar. Galera não compreende o problema que dá essa cruza de Calábria, Sicília e Pernambuco, decerto. Tem Jesus NENHUM, viu Paiê. Fica calmo, Mamãe sempre foi correta, eu sou a sua cara, ninguém pulou cerca nessa casa não. 

Quando disse isso, exatamente nestes termos, a maluca PEGOU NA MINHA CABEÇA - vou repetir: ela PEGOU. NA. MINHA. CABEÇA - e começou com uma berraria desenfreada no estilo "liberte essa sofredora, saia da mente dela, saia de seu corpo, você não é bem-vindo aqui, você é o mal, você pertence ao fogo eterno, etc".

Alto lá. Ssssa muié tá pegando em mim - pegar em mim/me cutucar/não respeitar a norma universal de um  braço de distância = PROIBIDO/CÃO FEROZ - e berrando que estou possuída pelo Demo? Ora, queridona, mas isso eu já sabia. Economizasse sua gritaria, que to com o diabo no corpo tem uns 30 anos, ow surtada. Era só me perguntar. Falta de comunicação é o que está matando a humanidade, fala sério.

Hoje ela veio me perguntar o que era Deus para mim. Resposta:

"Deus é poder viver tranquilamente sem o próximo te aporrinhar ao ponto de você não conseguir trabalhar direito. Sei lá eu o que Deus é, mas o que não é eu sei: não é você me torrando os pacová. Deus é aquele que vai sumir com você da minha frente agora, quer ver?"

No melhor tom de voz Tancinha enfurecida, porque esta criatura É o tão esperado anticristo, Deus Pai, qual a dúvida?

Não contente, a fulana me fez a pergunta dos sonhos: "você lê a Bíblia?"

[EZEKIEL 25:17 - quase soltei uns foguete aqui na rua]

Expliquei gentilmente que na última vez em que esta pergunta foi proferida, a parada terminou mais ou menos assim:


Sumiço instantâneo. 

Vitória. 

Não posso garantir o contrário, mas se tem um cara que me aceitou, o nome dele é Jesus. E olha que no meu tempo isso era música do Asa de Águia.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Dúvida que anda a tirar meu sono

Olha só, to precisando saber como é que faz pra agradar TODO MUNDO. Quando eu digo "todo mundo" me refiro a:

- 80% dos meus empregadores (sim, trabalho em 40 lugares, vocês podem ter pena de mim. Eu mesma tenho);

- amigos;

- inimigos;

- neguinho que ainda não decidiu se é meu amigo ou inimigo;

- familiares;

- o taxista do ponto do Santa Paula, que outro dia ficou PUTO comigo pois pedi que dirigisse para a Chacara Flora, mas ele não sabia chegar e "a culpa era minha". Ser taxista e conhecer a cidade OU ter um GPS pra quê, né? Me conta;

- o taxista da central da qual sou cliente, uma vez que TODOS os carros possuem a máquina de cartão, mas não avisei que pagaria utilizando este estranho método;

- cabeleireiro;

- manicure;

- porteiro do prédio - não pode buzinar, não pode tocar a campainha do portão, não pode bater o portão e também não pode não bater, pois assim ele não fecha direito;

- vizinhança - "seu cachorro LATE" - porra ainda bem, imagina só se ele miasse ou, pior: falasse/"seu cachorro parou de latir. Você viu se ele está bem?" - com uma expressão reprovadora no olhar;

- o cara da padaria - "COMO ASSIM você quer que eu fatie os frios bem finos? Muito fino perde o gosto" - dá licença? Eu que vou comer esse troço, quero do meu jeito, can I?;

- Deus, Santos, Orixás, Jesus Cristo e similares;

- aniversariantes;

- gente que precisa de mim para ajudar a empurrar o caminhão do amigo que tá emperrado na ladeira enquanto tenho uma carga horária comercial a cumprir;

- médicos - "Você TEM que fazer alguma atividade física" - quem perguntou? Eu que não fui. Não entro em uma academia nem amarrada e amordaçada, como é que o cara ainda não se conformou que NÃO VOU?;

- pessoas que nunca vi na vida mas esperam de mim algo que não me foi informado, pois ainda não definiram o que é e, mesmo que isso aconteça, não poderei atendê-las, já que não nos conhecemos;

- gerente do banco;

- manobrista do bar;

- farmacêutico;

- traficante - porque vai lá e TENTA comprar um Amoxil 500 mg na Drogasil enquanto sua garganta infecciona e você está a MORRER de dor e febre, vai. Tenta;

- gente para quem eu devo dinheiro;

- gente que me deve dinheiro;

- pessoas que tinham um problema em mãos e eu, com imenso esforço, resolvi;

- os que me pedem coisas impossíveis e, novamente, após gerar barbárie e pânico em minha mente, foram atendidos;

- inteligentes;

- analfabetos;

- quem me convida para algum evento;

- quem NÃO  me convida mas sente-se ofendido pela minha ausência;

- aqueles que atendo ao telefone;

- os que não atendo pois estava impossibilitada no momento;

Entre outros. É difícil conseguir recordar assim PÁ! a lista completa. Muito vasta.

Porque todo dia alguém está descontente com algo que fiz/falei/comentei ou deixei de fazer/falar/comentar. Ando desconfiada que não presto e sou uma anta, além de péssima pessoa. O que resultará em uma vida solitária e uma morte sofrida e dolorosa, da qual todos rirão e concluirão que tive o fim que mereci.

Sugestões? Tenho salvação? Devo me mudar para uma cabana no mato e parar de atrapalhar a vida de outrem? Ou devo fazer isso apenas para atingir a PAZ que me deveria ser de direito?

Ajudaê.

Beijos.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Private Joke

Para Reds e Carlota:

"Se o frio não me despertasse a mais nítida vontade de morrer, eu já habitaria Londres há eras. Se frio me fosse agradável, eu passaria minhas férias em Cortina d'Ampezzo, não em Caraíva. Minha casa de veraneio seria em

ZIIIIIIIIRICH, 

não em Ubatuba."

Beijos